quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AMOR IMENSO


Vejo-te todas as horas, até em
noites que não durmo.
Não adianta esconder-te de mim,
Amo-te fora do espaço e do tempo,
sem fronteiras, embora esse amor tenha doído
ao teu coração.
logo amei as distintas e leves partes
do teu ser, que percorro, extasiada.
Caminhos de sombras e florestas,
aonde  a luz não chega, e curvas ondulantes
como dunas de areias quietas.
Oh! paixão de desejo, raízes fundas de anseio.
ondas do mar desvairado e solitário.
Luar de lágrimas e desencontros. sei que meu nome
te afugenta e fico  só quando me deixas perdida, longe de ti
só como ninhas palavras falando sozinha, sem eco, com as estrelas.
Quero trazer-te entrelaçado de sonhos: a aurora que desponta
a relva pontilhada de orvalho,
o arco-íris para coroá-lo.
No mercado volúvel do  sentimento, quanto vale a forte moeda da fidelidade,
de infinita ternura?
Em cada verso, em cada palavra é para ti o universo.