Capítulo 2

 



Despedaçada


É sobre estar despedaçada, o tempo não é um justo juiz e na balança da realidade o peso do fracasso me faz desabar.

A escuridão já é algo tão normal que não me assusta mais, andando sozinha as estrelas são minha única companhia.

Às vezes o tempo parece congelar, e em outros momentos minhas memórias vão desaparecendo.

Porque isso não para? Qual motivo que me faz levantar mesmo quando estou despedaçada?

Feridas que não cicatrizam, um corpo marcado por mutilação, e uma dor sem fim.

Estou quebrada, desmoronando e só a escuridão que brilha; como uma supernova no fim da sua vida, eu estou dando tudo que resta de mim.

Me perdoe se eu não conseguir brilhar mais, talvez você não tenha dado conta que estou despedaçada.

S.R.Messa

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